sábado, 1 de novembro de 2008

ROSE HILL DRIVE - MOON IS THE NEW EARTH


O fim do Wolfmother foi duro de suportar , confesso que isso me abalou mesmo, afinal era uma banda afinadissima nas referencias mais maravilhosas do rock , mas, enfim, já eras , mas é legal saber que tem muita gente seguindo a cartilha com elegancia e potencia por ae, um desses casos é a norte americana Rose Hill Drive ,que chega ao seu segundo trampo, nem tão explosivo quanto o primeiro mas nem por isso menos bacana .
Os caras começaram abrindo os shows do The Who e daí por diante vem chamando atenção por onde passam, pra quem curte um bom som setentão a banda é uma excelente opção , referencias boas é o que não falta tanto no debut homonimo de 2006 quanto em Moon is the new earth, tá dado a dica.

PÉROLAS DA INTERNEUT

HARRY POTTER!!


Essa é cortesia dos meus amigos da banda Desvio Padrão , o figura em questão ae encima certa vez servia de estampa para uma MarkaDiabo do vocalista Ricardo Doutor que, por sua vez indagou a uma menina chegada da roda da turma: Tu sabe quem é esse cidadão aqui dessa estampa?
No que ela responde em alto e bom som:- Claro! ,é o Harry Potter!!!
E não é que ela acertou????.. afinal o cara tambem era o herói do filme e inclusive fazia mágica , sorte dele que ele não era o magic Alex !!

PÉROLAS DA INTERNEUT

PÉROLAS DA INTENEUT

PÉROLAS DA INTERNEUT

A MANSÃO MAL ASSOMBRADA




Ah.... se eu ganhasse na sena , a primeira coisa que faria seria comprar o moinho de mapledurhan na Inglaterra, na beira do rio Thames , dá uma olhada e ve se reconhece o bendito lugar , que um dia serviu de fundo a uma das mais antologicas e assustadoras capas de disco de todos os tempos, o primeiro Black Sabbath .

A VOLTA DO VINIL


Talvez por que eu seja de uma epoca diferente,um cara nascido em pleno reinado hippie ,que respirou os ares de woodstock, easy rider, minha cultura veio da era do vinil.
Quando adolescente garimpava discos pelos sebos empoeirados de Porto Alegre e aquele era o meu maior barato , pegar um vale do trampo e no sabado correr pro centro da capital atras de reliquias ou discos que completassem coleções de bandas...sei lá,talvez essa nova geração não faça ideia do que seja isso e do que isso refina nossa mente , afinal hoje é diferente, o canal é baixar discos de graça pela internet ,o cara bota pra downloadiar 100 discos por mes e se escuta 5 deles é muito,o canal hoje é simplesmente ter tudo em trocentos gigas de espaço pra apenas dizer que tem,não há experiencia nisso,não há o "degustar" , na minha epoca tinha.
A chegada do cd bagunçou o coreto ,fez com que muita gente,inclusive eu trocasse tudo q tinha por um novo catalogo em disc laser até eu entender que tinha escrito IDIOTA bem grande na minha testa, ora bolas, refiz todas minhas coleções de bandas prediletas e quando achava q tava legal vinham as gravadoras com outra jogada pra sugar o comprador , e ae inventaram o cd masterizado , fazendo com que o lance fosse comprar tudo de novo e depois , como se não bastasse inventaram o cd masterizado com dezenas de faixas bonus nos deixando sem alternativas senão readquirir todo catalogo de novo , chegou num ponto em que a saida mesmo era baixar os discos , por não haver mais grana pra sustentar nosso hobbie sonoro, acabando de vez com a magia de um disco.
Certa vez fui visistar o Beto Bruno ,da Cachorro Grande e ali vi a sala de som do cara , repleta de discos de vinil novissimos e um puta sistema de som ,i percebi que estava enganado quanto a "morte" do disco de vinil.
Havia um mercado vivo e crescente renascendo,um interesse que na verdade jamais tinha acabado, só mantinha-se invisivel a quem não manifestasse interesse .
A partir daquele momento alguns amigos começaram a sacar essa realidade e volta e meia me anunciavam a compra de alguns classicos em vinil , o que me deixava na maior fissura de fazer renascer aquele interesse novamente.
Comecei a perceber que as lojas especializadas passaram a trocar mostruarios de cds por vinis importados lindaços e aquilo foi o estopim para que eu decretasse voltar ao vinil e assim o fiz.
De alguns meses pra cá comecei a pesquisar por aparelhos, receivers , discos usados e novos e vi que o barato começava a tomar vida(há um arsenal de coisas na internet ,troquei o aparelho de cd por um prato technics usado, um receiver potente usado, mas ambos acessiveis ao bolso e recomecei a garimpar discos de vinil pela cidade e pela internet e nessas eu comecei a adquirir tudo que havia sentido pra mim , assim como comprar tb que lançamentos recentes como o disco da Wolfmother.
Foi a melhor sacada que tive e nessas venho descolando discos maravilhosos como a versão tripla de Who Next do The Who , a versão dupla de Sell Out tb do The Who , Pet Sounds do Beach Boys, Odessey Oracle dos Zombies e ainda achar discaços como Sargent Peppers e Abbey road por valores que vão de 15 a 20 pilas ,com 100 reais o cara volta com uma porrada de discos classicos embaixo do braço e pelo que vejo a procura é cada vez maior e as materias cada vez mais constantes em jornais , revistas e materias online por ae, o vinil voltou , ou melhor o reinteresse nele voltou e isso causa uma sensação de revalorização do disco , da banda , do que melhor foi feito na historia da musica ,do rock.
Lá fora, na compra de um vinil o comprador ganha uma senha para que o disco seja baixado gratuitamente , um lance bacana, afinal ,depois da invenção do mp3 facilita que o cara ouça seus sons prediletos andando por ae na rua ,uma alternativa ao estrago feito pela ambição das multinacionais,mega lojas como a livraria cultura já ostenta prateleiras dedicada a vinis de deixar qualquer um babando e não tem esse papo de qualidade inferior, o vinil é colossal quando o som é bom é só o cara pesquisar antes de investir e ser cuidadoso com essas verdadeiras obra-primas .
Bom, sei lá, uns dizem que é delirio meu, mas acho que o mercado deveria apostar nesse ainda pequeno mas significativo fenomeno porque pode revitalizar o comercio musical que anda quebrando bandas , gravadoras e lojas , pode ser nostalgia minha , mas esse pessoal que anda revalorizando a musica atraves do retorno as compras de vinil são aqueles que realmente admiram as bandas que gostam, aqueles que realmente a merecem.

DICA:THE WALDOS-RENT PARTY


Dica interessante para quem ainda não conhece é a "The Waldos", banda do Walter Lure ex membro dos Heartbreakers de Johnny Thunders , o album "Rent Party", mesmo lançado em 94 e sem grandes alardes traz de volta os bons tempos da era Nova iorquina de 77 , rock'n'roll puro , tipico daqueles pubs enfumaçados e fétidos , banheiros podres e todo aquele climão saudavel do bom é quando faz mal.

CONTOS DO NINO

A CABEÇA DO DOUTOR ROCK’N ROLL

Tudo estava radiante pra mim naquela noite fria, afinal eu seria o dj, finalmente, daquela festa rock n’ roll naquela casa chiquerrima top da cidade onde, por esses desvios da vida eu havia parado naquela época, mal sabia eu o que estava por vir...

Nos meus discos, entre opções psicodélicas, funks 77pesados, brit popsglams rocks, punks jurássicos e modernóides optei por rockões dos anos setenta que entre os petardos disponíveis poderia agradar e me tornar por uma noite o rei do pedaço, o doutor rock n’ roll em pessoa!!!

A casa tava cheia, cheia de patricinha e magal (magal pra quem não sabe eh como a gente apelidava os playboizinho filhinhos de papai) todos dançando alegres e faceiros ao som da hora do dj residente que esquentaria as turbinas pra entrada colossal do doutor rock n’ roll, como anunciado no cartaz da festa.

A hora chegou, apresentada a atração da noite, lá vou eu feliz da vida dando um play em godzilla do blue oyster cult, um rockaço.Nos primeiros dez segundos da musica veio o choque:o publico estancou como se estivesse brincando comigo de stop, todo mundo me fitou e eu me senti como o frodo olhando no olho do sauron, olhando nos olhos daquela gente...engatei a segunda:”Gimme all your love” do ZZ top e as vaias começaram a explodir,”Hold Back The Water”, disparada em seguida poderia causar um frisson como causou naquele baile irado de Cidade de Deus, triste engano, foi justamente ai que entra na cabine um brutamontes metido a badboy com cara de baby johnson gritando e rosnando por uma tal de “créu”, toca um “Créu” ae meu, e segurando um machado nas mãos decepa violentamente um de meus braços... sangrando muito e com uma dor extrema não me faço de rogado, afinal o rock haveria de vencer, tasquei um ”Hair of the Dog” neles, aquele rockaço do NAZARETH e o publico parecia começar a distorcer suas feições como numa cena de “Um drink no inferno”, pedras pontiagudas começaram a ser disparadas em minha direção, assim como pedaços de pau com pregos encravados, machucado pelos instrumentos de tortura medievais mal conseguia me esquivar da ira da multidão quando dois pitbulls raivosos e três poodles do inferno saltaram sobre mim e começaram a devorar minhas pernas enquanto o publico urrava por “pagode” toca um pagode ae seu filha da puta!!, rosnava a multidão monstruosa e impiedosa.

Destroçado, esvaindo, sem braço e já sem minhas pernas me negava a morrer e em homenagem a isso mandei o play em ”Never Sae Die” do Sabbath...

O publico havia se transformado em demônios colossais e dementes, um deles com quatro metros de altura dotado de asas de morcego e dentes de tubarão usando um imenso botom com a capa do disco da novela das oito avançou sobre mim enquanto eu, desmembrado arriscava um “Rock Bottom” do Ufo, puro tempo perdido cutucando onças com vara curta... e ainda não tinha nem sequer rolado um ACDC, quem sabe um ACDC ou um DETROIT ROCK CITY... mas ali estava eu naquela noite que era pra ser memorável, o retorno do rei! do rei do rocknroll... ali, sendo dizimado pelas seqüelas irreversíveis deixadas pela radiação mortal e horripilante da massificação e lavagem cerebral imposta a essa moçada sem passado e sem raiz, devorado dantescamente finalmente perdi os sentidos e apaguei por um momento, tudo escureceu, imaginei se tratar de um pesadelo. Enquanto mantinha meus olhos fechados... Ao abri-los percebi toda a realidade que me circundava, restava apenas a minha cabeça jogada no chão sujo de copos amassados cheirando a cerveja choca e rodeado de guimbas de cigarro, numa poça de sangue vertida de minhas veias que outrora correram livremente ao som de Beatles e Stones assim, assim como a explosão de todos os movimentos culturais que presenciei no universo alucinado do rock n’ roll, visões de meu primeiro vinil, o Blizzard do Ozzy, o impacto dos Pistols, dos Dead Kennnedys, dos Ramones, a densidade envolvente de um Closer do Joy Division, a revolução do Nirvana, a volta ao passado pelas caixas dos Nuggets, o arrebatamento de um Ok Computer, a porra louquice de um Iggy pop, o quebra-quebra de um Monumental The Who... tudo era tão apenas fragmentos na minha mente, meus discos estraçalhados no chão, a festa tinha acabado ou eu eh que tinha acabado com a festa?

Mas eis que de repente percebo não estar só, um ruído vindo do lado esquerdo de minha pobre cabeça me fez notar que havia mais alguém ali ...do outro lado da pista outra cabeça jazia viva, de rosto surrado, barba mal feita cabelos desgrenhados e fétidos, me gritava lá do outro lado com a boca escancarada quase cheia de dentes: TOCA UM RAUL AI, VELHO?



DEADORALIVEINFO

Um site bem interessante é o Deadoraliveinfo (http://www.deadoraliveinfo.com/), nele voce pode descobrir se aquele artista das antigas se encontra vivo ou não , tudo muito simples,basta teclar na procura e esperar para ver se o resultado é uma caveirnha ou um smile, em interessante.

ROCK TEXANO MATADOR PRA FANS DE GRAND FUNK


Banda Americana descoberta pelo empresario Terry Knight (que foi responsavel pela vinda dos Stones á America e pelo empurrão ao fenomeno americano Grand Funk Railroad ).
Terry descobriu o Bloodrock após ser demitido pelo pessoal do Grand Funk, levando em conta o faro desse cara já dá para saber que pouca coisa não é.
Lançaram otimos albuns na decada de 70 ,com destaque aos 4 primeiros, que traziam uma cacetada sonora , uma espécie de Grand Funk mais pesado e menos suingado , comparação que nunca agradou a critica , embora seja altamente recomendavel conhecer o trabalho desses caras.

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