quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

BLUE VAN, A PRIMEIRA ENTREVISTA CONCEDIDA AO BRASIL






É com um prazer imenso que expresso a emoção de ser o primeiro cara no Brasil a entrevistar os Dinamarqueses da banda “The Blue Van”, uma banda bem legal de Copenhagen mas que por essas injustiças do mundo ainda não teve o devido reconhecimento mesmo já estando em seu terceiro álbum.
Desde que os conheci há uns dois, ou três anos anos atrás passei a ser um intenso admirador e divulgador de boca a boca do trabalho desses caras, que começaram a carreira sendo apontados como os novos The Who( na fase do album “My Generation”) e aqueles mágicos criativos momentos que reinaram nos anos 60 e seguiam contra a corrente do yeah,yeah,yeah ,acrescentando aos poucos pitadas de “The Kinks”, “Stones” e “Marc Bolan”, ganhando cada vez mais personalidade na medida em que a banda foi caindo na estrada, obtendo reconhecimento mundial e mais requinte de produção, como se pode presenciar no recente álbum “Man Up”.
Cruzamos o oceano para levar um papo com o vocalista e guitarrista Steffen Westmark ,que aliás não vê a hora de vir ao Brasil mostrar o que de melhor eles sabem fazer, só o que falta mesmo é alguém para convida-los ,ta na hora pessoal .

COMO VOCES TIVERAM A IDEIA DE MONTAR A BANDA AINDA TÃO JOVENS,O QUE INSPIROU VOCES?

STEFFEN- É UMA HISTÓRIA INTERESSANTE,HAVIA UMA PROPAGANDA DE CAFÉ NA DINAMARCA ,NOS ANOS 90 QUE USAVA A TRILHA DE “HEY JOE” DO HENDRIX ,A GENTE FICOU LIGADAÇO NAQUELE SOM E NAQUELA ÉPOCA AINDA NÃO ERAMOS MUITO LIGADOS NOS SONS DOS ANOS 60,A PARTIR DAQUELE PONTO COMEÇAMOS A APRENDER A TOCAR E COM A INTENÇÃO DE TER UMA BANDA INFLUENCIADOS POR AQUELA GERAÇÃO.

THE ART OF ROLLING ,O PRIMEIRO DISCO ,TINHA UMA PEGADA MAIS KINKS,THE WHO,ANOS 60 ,GARAGE BAND ,COMO FOI A REPERCUSSÃO DA BANDA DEPOIS DO LANÇAMENTO DO DISCO?

STEFFEN- A GENTE FOI APERFEIÇOANDO NOSSO SOM ,QUE AINDA ERA BEM CRU E CONQUISTANDO FANS QUE AUMENTAVAM CADA VEZ MAIS ,DEPOIS DE ART OF ROLLING A SONORIDADE FOI GANHANDO MAIS SOUL E UM LADO ACUSTICO COMEÇAVA A APARECER TAMBÉM EM NOSSO MODO DE COMPOR, ISSO ACABOU AMADURECENDO MUITO O QUE ESTAVA POR VIR.

COM DEAR INDEPENDENCE VOCES FORAM MAIS LONGE ,O SOM MANTEVE A MESMA LINHA ,AQUI NO BRASIL VOCES ERAM CONHECIDOS COMO UM NOVO THE WHO ,O QUE ACONTECEU DE BOM PARA VOCES DURANTE A TOUR DESTE ALBUM?

STEFFEN – PARA COMEÇAR NOSSA TOUR DE LANÇAMENTO FOI IMENSA E NOSSA MUSICA CHEGOU AO CONHECIMENTO DE MUITO PUBLICO NOVO ,VIAJAMOS PELOS ESTADOS UNIDOS DE NOVA IORQUE A LOS ANGELES E PERCORREMOS TODA A EUROPA,CHEGANDO ATÉ O JAPÃO.

COMO FOI A TURNÊ COM O JET?

STEFFEN – FOI MUITO LEGAL ,OS CARAS SÃO GENTE FINISSIMAS E A TOUR FOI MARAVILHOSA PARA NÓS.

SOBRE A REPERCUSSÃO DA BANDA NOS ESTADOS UNIDOS ,FALEM UM POUCO SOBRE ISSO?

STEFFEN – BEM...A GENTE CONHECEU MUITOS LUGARES, VIAJAMOS MUITO E APERFEIÇOAMOS NOSSO MODO DE TOCAR , TODA ESSA EXPERIENCIA AMADURECEU MUITO A BANDA.

EM 2007 VOCES ANUNCIARAM UMA PARADA ,PARA GRAVAR O NOVO DISCO EM UMA FAZENDA,COMO FOI ESSA EXPERIENCIA,HAVIA PLANOS DE UM TEMPO PARA REAVALIAR A SONORIDADE DA BANDA?

STEFFEN – SIM, NÓS QUERIAMOS UM TEMPO LONGE DE TUDO PARA ESCREVER ,COMPOR O MAXIMO DE CANÇÕES POSSIVEIS,, NEM TANTO PENSANDO EM DESENVOLVER UMA NOVA SONORIDADE ,QUE VEIO NATURALMENTE ,A IDEIA ERA FAZER UM MONTE DE CANÇÕES PARA PODER ESCOLHER UM REPERTORIO LEGAL.

MAN UP ,O NOVO ALBUM DA BANDA JÁ POSSUE UMA SONORIDADE UM POUCO DIFERENTE DOS DOIS PRIMEIROS ALBUNS ,COMO VOCES VEEM AS DIFERENÇAS ENTRE OS TRES ALBUNS?

STEFFEN – O ART OF ROLLING FOI O ROCK AND ROLL DE INICIANTES. ENQUANTO O DEAR INDEPENDENCE É UM ALBUM MAIS DESCOMPROMISSADO, COM O ESTILO MAIS ARTÍSTICO DA COSTA OESTE AMERICANA DO TIPO PUXANDO PARA O SIXTIE E O ACID FOLK ROCK DE SÃO FRANCISCO , UM TRABALHO QUE FIZEMOS DE MANEIRA MAIS RELAX. MAN UP É O RESULTADO DE TERMOS FEITO O DEAR INDEPENDENCE

COMO ESTÁ SENDO A REPERCUSSÃO DESSE NOVO TRABALHO?

STEFFEN- BEM...ELE ESTÁ SENDO MUITO BEM RECEBIDO PELAS RÁDIOS E POR NOSSOS FANS.

NINO- COMO VOCÊS VÊEM ESSE NOVO TRABALHO ?

STEFFEN –EU VEJO AS MUDANÇAS COMO UM TRABALHO DE PRODUÇÃO MELHOR ,GUITARRAS MAIS SECAS ,TIMBRES DE BATERA PRODUZIDOS DE OUTRA FORMA, NO SOM TALVEZ UM POUCO DE MARC BOLAN EM ALGUMAS FAIXAS...

QUAIS BANDAS MAIS LEGAIS VOCES CONHECERAM NESSE TEMPO NA ESTRADA?

STEFFEN - MUITAS. LITTLE BARRIE, DAN AUERBACH, BLAKROC, NICOLE ATKINS, THE FIGURINES (DK), BILL CALLAHAN, GRIZZLY BEAR, NICK CAVE, TOM WAITS, A LISTA É GRANDE ...

SE VOCES PUDESSEM VOLTAR NO TEMPO E PUDESSEM ESCOLHER 5 BANDAS PARA TOCAR COM VOCES QUE BANDAS SERIAM?

STEFFEN- THE FACES, THE KINKS, THIN LIZZY, CREAM, PETER GREEN’S FLEETWOOD MAC.


QUAIS OS CINCO DISCOS MAIS IMPORTANTES DA HISTORIA PARA VOCES EM GERAL?

STEFFEN - FLEETWOOD MAC: THE PIOUS BIRD OF GOOD OMEN
JIMI HENDRIX: AXIS BOLD AS LOVE
THE STROKES: IS THIS IT
LED ZEPPERLIN: VI
THE BEATLES: REVOLVER


ALGUM PLANO PARA O BRASIL?

STEFFEN – BOM...AINDA NÃO FOMOS CONVIDADOS A TOCAR NO BRASIL,MAS CERTAMENTE SE ALGUM LOCAL OU FESTIVAL NOS CONVIDAR FICARIAMOS MUITO FELIZES EM IR AO BRASIL.
NINO- QUAL A ORIGEM DO NOME DA BANDA ,É UMA HISTORIA DA DINAMARCA NÃO?

STEFFEN – NÓS PEGAMOS A EXPRESSÃO DE UMA CANÇÃO DINAMARQUEZA QUE CONTA A HISTORIA DE UMA VAN AZUL (THE BLUE VAN) QUE RECOLHIA PESSOAS COM PROBLEMAS MENTAIS PARA LEVA-LAS A HOSPICIOS.



NINO-COMO É A CENA MUSICAL HOJE NA DINAMARCA?

STEFFEN –MUITO VIVA ,DO ROCK AO POP E O ELETRO ROCK E TUDO MAIS.

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

THEDY CORREA-PASSADO,PRESENTE E FUTURO NAS COISAS AO NOSSO REDOR



Thedy Rodrigues Corrêa Filho,hoje não consegue mais se desfazer da alcunha de Thedy Correa ,o carismatico vocalista do Nenhum de Nós ,banda fundada em 1986 e que ganhou fama no Brasil graças a sucessos como Camila, Camila, Astronauta de mármore,Amanhã ou depois,Ao Meu Redor,Canção da Meia-Noite(almondegas),Da janela,Paz e Amor ,julho de 83,Você Vai Lembrar De Mim,Vou Deixar Que Você Se Vá,Extraño...entre tantas outras que hoje habitam o inconsciente popular gaucho e nacional.
O Nenhum de Nós é hoje uma das poucas bandas que ainda mantem o conceito de pop rock legitimo como nos velhos tempos sem perder o foco no presente ,sem resbalar em atitudes ou mudanças que colocariam em risco o brilho que eles ainda possuem e é por isso que ainda lotam ginásios,clubes,casas de shows e teatros por onde quer que passem ,assisitir a um show deles é uma experiencia unica e emocionante digna de um grande espetaculo de rock feito para agradar a multidões que sabem que irão presenciar boa musica e o bom gosto que eles imprimem na sua sonoridade até hoje.
Tenho a sorte de te-lo como um amigo que muitas vezes me serviu de conselheiro e que muito me ajudou quando estive na estrada do rock e tenho o prazer de saber que tembém tenho a admiração dele pelo trabalho que estamos realizando desde que criamos a Markadiabo tornando-a não só um site de camisetas mais também por sermos um meio de divulgação cultural ,Thedy não poderia faltar neste espaço que concedemos a todos aqueles que possuem atitude para ser exposta a uma geração que precisa ver com olhos de aguia o passado,o presente e o futuro ao nosso redor,com voces um pouco da vida e da mente deste grande ser humano.

Nino-Tu lembra como foi teu primeiro contato com a musica de verdade? Qual teu primeiro disco na vida e o primeiro que realmente te marcou pra valer?
Thedy: Meu primeiro contato foi com os discos que a minha irmã mais velha (que tem 8 anos a mais do que eu) ouvia com suas amigas, que eram os Beatles e a Jovem Guarda. Meus primeiros discos marcantes foram 2 compactos: Hermes Aquino, com Nuvem Passageira e Sweet, com Ballroom Blitz...

Nino – Que lembranças tu tens da época do quarteto jererê? (para quem não sabe, pelo que consta teu primeiro trabalho musical)
T: Lembro dos “ensaios” na casa do Carlão, da dificuldade de compor e das nossas tentativas de ingressar na música profissional via MPG. Procuramos o Nelson Coelho de Castro, o Raul Ellwanger e tal, mas apesar da boa vontade deles o trabalho era muito verde para valer “um show” ou coisa que o valha.
Nino- Existe uma lenda sobre a origem do nome do Nenhum de nós não é?
T: Lenda? Que eu saiba, não? Nosso começo é igual a toda e qualquer banda de garagem dos anos 80...
Nino-Que bandas influenciavam o Nenhum naquela época?
No início a questão estética era fundamental pra nós, então o Bauhaus era uma baita referência. Nos primeiros ensaios tocávamos (ou tentávamos tocar) The Clash, Stray Cats e Talking Heads. Uma salada!

Nino – Como foi a fase “ainda ilustres desconhecidos” do Nenhum ,como a maioria da garotada aqui do nosso estado vocês vieram dessa geração que curtia o movimento que culminou no lançamento da coletânea “rock grande do sul” ,q ao meu ver foi o marco zero do começo da chegada sulista ao centro do país?
T: Não éramos de nenhuma turma da cena musical daquela época e isso deixou muita gente de nariz torcido pra nós. Alguns “colegas” de outras bandas nos apontavam como “banda armação” de gravadora pq ninguém tinha ouvido falar da gente na cidade. Diziam: “Com tanta gente boa pra contratar foram contratar logo estes caras!!!” Uma simpatia! Nos primeiros tempos o coleguismo foi mínimo. Gosto de valorizar as únicas bandas que nos receberam bem: DeFalla e Replicantes. As demais foram um pé no saco!

Nino – Como vocês perceberam que a banda estava crescendo ao agrado publico e como encararam a transição para uma multinacional ?
T: Não teve transição. Caímos direto na BMG. Só percebemos que estávamos fazendo sucesso quando fizemos os primeiros programas no centro do país por causa da CAMILA. Até então era só ralação!

Nino – Fala um pouco sobre a mudança que ocorreu na vida pessoal de cada um , afinal dali em diante tudo passou a ser Nenhum de nós e talvez todos tiveram de abandonar tudo que faziam em Porto Alegre para entrar de cabeça nessa fantástica aventura.
T: Não deu tempo pra pensar muito. Depois que meu pai morreu (de câncer em 87) tive uma conversa com minha mãe sobre os rumos da família. Nunca fomos “folgados” de grana. Não tínhamos casa própria, carro... Então ela falou que eu ia ter que encontrar um emprego de turno integral (eu fazia engenharia civil) e ajudar nas despesas da casa. Eu pedi a ela 6 meses para ver se “este lance de banda” dava certo. Isso foi em fevereiro, em junho a gente entrava em estúdio pra gravar o primeiro álbum por uma grande gravadora. Daí em diante minha dedicação foi TOTAL ao Nenhum. Passei a viver de música e ajudar a família – como eu queria.

Nino – Com a exposição da banda em rádios e programas de tv no país , nos primeiros grandes sucessos da banda ,como foi viver a recepção desse fato no publico em estados que vocês talvez jamais imaginassem que um dia tocariam?
T: Foi muito bom, mas a gente era muito verde e não aproveitou da maneira que poderíamos. Demorou até cair a ficha de como a gente deveria conduzir as coisas. Perdemos algumas oportunidades e mesmo assim fizemos grandes amizades.

Nino- Como tu vê o papel da geração anos 80 (bandas remanescentes) no cenário atual do rock gaúcho e principalmente,q diferenças você observa hoje em dia?
T: O cenário está muito difícil. As bandas sucumbiram às dificuldades e hoje cada um se vira como pode. Sucumbiram também aos problemas internos/pessoais e à dificuldade de lidar com o ego enorme de dos seus integrantes. Aquelas que tinham um ideal “musical” se sustentaram por mais tempo, as que estavam ali só pela grana e pela diversão não seguraram o tranco.


Nino- Você já esteve sob o comando de uma gravadora ,como tu vê o fato da queda absoluta do formato digital ,em que ponto isso afetou ou não a vida do Nenhum de Nós,levando em conta o tanto que afetou a vida de tantas outras?

Nino – Como tb já fiz parte de uma banda que correu o Brasil e teve discos lançados por multinacionais ,vim de uma época em que as coisas eram mais abertas ,havia esquemas “internos” que ajudavam,mas tb ainda havia rádios tocando alguma banda por apostar no som ,porém hoje isso não existe mais ,existe como explicar o que aconteceu?

Nino- Porque as rádios não tocam mais as bandas novas ,somente as consagradas?
T: Algumas tocam as bandas novas (são poucas as rádios) e outras não tocam nem as bandas consagradas (só algumas poucas – 2 ou 3). Isso varia com o mercado e a cena de cada região do país. No caso do RS, tem muita banda nova excelente surgindo. Em algum lugar existe espaço pra elas.

Nino –Como você vê a cena atual ,hoje em dia é possível recriar um fenômeno rock novamente no páis ou a coisa vai tender mesmo pelo lado de ter como único apoio os festivais independentes?
T: Não sei ao certo o quanto os festivais independentes podem sustentar uma cena. Acho que o futuro é de bandas e artistas semi-profissionais que farão música por prazer mas terão outra atividade para se $u$tentar.

Nino- Todos torcemos para q o rock possa voltar a ter espaço ,que os bares voltem a apostar em festas com o rock, existe algum meio de isso se tornar novamente uma realidade?
T: Acho que as bandas precisam se “conectar” com o público novamente. Enquanto existir uma cena de artistas mais interessados em mostrar sua erudição do que se conectar com as pessoas, é difícil que os bares e outros espaços se interessem pela “volta do rock”.

Nino- Quais bandas novas você tem achado interessante no Brasil ?
T: Aqui no RS, gosto de Pública, Identidade, Dinartes, Cartolas e Severo em Marcha. De fora conheço pouco, mas tem uma banda indie da Bahia que é uma das melhores do Brasil: Cascadura!

Nino- Qual tua opinião sobre todo esse debate sobre os downloads gratuitos?
T: As coisas já estão “decididas” e só podemos lamentar... O download gratuito só é legal com a permissão do autor, caso contrário é roubo. Não existe outra interpretação: quando se toma algo sem a autorização do proprietário isso é ROUBO. O que eu acho mais bizzarro é que estas pessoas que são comunistas no sentido do download gratuito e dos direitos autorais na internet, não são NADA comunistas no que se refere aos seus próprios bens. Duvido que um dos donos do PirateBay me deixasse entrar em sua casa e levar seu carro da garagem! Mas é justamente isso que eles fazem ao tirar a possibilidade de ganho autoral dos artistas. Esta cultura do sacrifício que vem da Europa é uma idiotice sem tamanho. As pessoas levaram anos para construir a lei dos direitos autorais, agora vem um bando de desiludidos do primeiro mundo dizer que isso é legal, e os colonizados do terceiro mundo concordam.

Nino- A internet ajuda uma banda de verdade ,qual o papel positivo dela e qual papel negativo ?
T: O negativo já falei. O positivo é que ela é uma poderosa ferramenta de marketing. Com ela o acesso ao trabalho de qualquer um, em qualquer lugar do planeta, se tornou REAL.

Nino- Variando sobre o mesmo tema, hoje em dia ,qual a diferença entre o cd e o download ,o download a teu ver faz com que as pessoas escutem o nenhum da mesma maneira em que escutavam na época em que tinham de comprar o disco ,ou hoje mais pessoas atingem acesso aos sons e nessas acaba se ganhando mais um fan?, afinal atinge aqueles que numa época ,não sendo familiarizados ao som da banda não gastariam mais de 30 reais num disco.
T: Não sou nostálgico do vinil. Tivemos um ganho absurdo de qualidade com o CD, e uma perda maior do que com o vinil com o MP3. A qualidade de áudio do MP3 em geral é ruim (a média das pessoas é 160 kbps). Ou seja, a qualidade de gravação evoluiu muito e as pessoas resolveram ouvir música em fones ruins com resolução de baixa qualidade. Andamos para trás!

Nino- Hoje em dia quais são as bandas que você mais admira no cenário mundial?
T: Radiohead, Café Tacuba, REM, Morrissey e Coldplay.

Nino –Fora do nenhum você tem desenvolvido varias atividades paralelas ,disco tributo ao Lupicinio ,também lançou-se como escritor ,comenta um pouco sobre esses trabalhos.
T: Estou preparando um novo livro de poesias ilustrado e pretendo escrever um romance infanto-juvenil em breve. O projeto do Loopcínio é de agenda beeeeemmm light.

Nino- Qual a tua discoteca básica,5 albuns que foram essenciais pra você:
1.revolver – Beatles
2.Joshua Tree – U2
3.The Queen is dead – the Smiths
4.The Rise and Fall of Ziggy Stardust and The Spiders from Mars – David Bowie
5.Almôndegas – Circo de Marionetes

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