segunda-feira, 9 de novembro de 2009

MAQUINARIA FESTIVAL- 7 DE NOVEMBRO 2009-SÃO PAULO










Ampliando nossos tentáculos em ambito nacional eis que surgem nossos mais novos parceiros jornalísticos, a dupla dinâmica , hoje paulistas residentes , Renato Ribeiro Neto e Roberta Naviliat (mais conhecidos intimamente como Renatinho e Beta ,as cabeças pensantes da excelente banda stoner Staut).
O primeiro desafio foi cobrir para a gente a estréia do Festival Maquinaria que rolou em Sampa , já que o segundo dia não faria tanto nossa cabeça com exceção da escalação fora de órbita do grande Danko Jones em meio ao Panic at the Disco e o Evanescence ,minhas desculpas aos milhares de fans das duas bandas, mas o Danko era ao meu ver só o que nos interessaria, gosto é gosto.
Bom, mas sem mais delongas vamos a narrativa relembrada com emoção pelas mãos e mente da grande Beta e tudo começa em um...


Dia Feliz!!!

Sabe aquele dia que você acorda e diz “É hoje...”, pois é, era o dia do Máquinaria Festival 2009. Nação Zumbi, Sepultura, Deftones, Jane’s Addiction e Faith No More, ta bom ou quer mais?
Um dia antes, já sofríamos a ansiedade de chegar logo, de como seria, será que iria dar tudo certo com nossos ingressos?
Tinhamos descolado as entradas por meios diferentes para a área vip, com uma provável promessa de acesso aos bastidores , roer as unhas era pouco ,elas simplesmente desapareceram de nossos dedos...
Bom, saímos as 10:30 da manhã de casa (Suzano – SP), para estarmos na Galeria do Rock ao meio dia pegando nosso parceirão Toninho (presidente do fã clube do Sepultura) e sairmos em busca do dia perfeito no meio de um engarrafamento no centro de São Paulo em um de táxi, então pegamos o corredor dos ônibus e em meia hora estávamos desembarcando na ENTRADA VIP do Maquinaria.
Ligação vai, ligação vem, brilhou os ingressinhos, graças aos mais desejados contatos do festival que só nosso mano Toninho pode conseguir.
Beleza, fones salvos no nosso celular, todos aqueles contatos que não teríamos jamais a cara dura de ligar, nem pra ouvir atender e desligar seguimos felizes da vida, com entrada Vip de Convidados, adentrando na tão falada “Chácara do Jockey”.
Primeira coisa a se fazer quando passamos pela segurança, abrir a mochila e deixar babando quem estava de fora pelas camisetas da Marka Diabo, fornecidas pelo nosso brother, Nino Lee, para presentear o Sepultura em grande estilo, depois de alguma demora entre não amassar demais as camisetas e nossas coisas, ainda achamos um espacinho na muchi para a bandeira de três metros do Sepultura (amiga inseparável do Toninho) que não poderia faltar no show!!!!
O Nação já estava tocando, começaram as 15:00hs, mas não deu tempo de assistir, já era a última música quando entramos e era longe pra chegar, deveria ser umas 16:00hs quando entramos, um calor de nem sei quantos graus e a vontade de dar um mix foi maior do que qualquer coisa, porque por mais que voce diga que vai deixar pra mais tarde a canha, quando passa aquele carinha da “Cerveja geladinha” , acabou promessa de se segurar, é que nem macaco correndo atrás da banana. Foda, e a barriga cada vez aumenta mais...
Todo mundo falando super bem do show do Nação, chegamos até o banheiro (graças a Deus) e no intervalo de cada banda, na pista, tinha um palco alternativo com bandas locais, bem legal, e por isso pensávamos que iria demorar um pouquinho pro Sepultura entrar, que nada, só deu tempo mesmo foi de pegar uma gelada e correr pro nosso posto, ÁREA VIP =>.
Sepultura tocando e chegamos com a bandeira em punho, HHHAAAAA, foi massa demais, Sepultura sempre da um show de tudo, até da simpatia do “Alemão” (forma carinhosa do Toninho chamar seu cumpadi Andréas Kisser) em agradecer a presença de todos e em especial “Toninho e os verdadeiros fanáticos por Sepultura”, que honra Hein?
Ao nosso lado, os três filhos do Igor Cavalera no maior estilinho Max e Igor crianças, lindos e Rockeiros por Natureza, só vendo.
Destaques para músicas do cd novo A-LEX, como “What i Do!” e “Moloko Mesto” (baseadas na obra de Stanley Kubrik, o eterno Laranja mecânica), entre outra clássicas que levanta qualquer defunto, o show foi bom demais.
Sem mais delongas, fim do Sepultura e o palco estava sendo organizado para entrada da tão esperada DEFTONES (banda que somos fieis de carteirinha).
Com uma tentativa frustrada de entrar no camarim, mesmo com o Toninho, pois os grandes Sepultura eram convidados do festival e não faziam parte da organização, não conseguimos entrar pelo portão altamente disputado e fiscalizado, aguardamos ao próximo show!
Havia uma leve frustração no ar que foi superada com alguns goles de ceva gelada, ao som de mais uma banda no palco alternativo, o sol queimando, quando por uma fração de segundos nos soa aos ouvidos aquele timbre poderoso seguido de uma microfonia ensurdecedora estourando com batera e baixo ,diante de nós o DEFTONES.
Nossa!!! Não estávamos acreditando, eram eles mesmos, com todo o peso que poderia ter.
Tinham um repertório com 30 músicas que variavam entre todos os discos, mas nem sei se tocaram todas, ficamos bem pertinho do palco, na frente do Stephen Carpenter (Guitarra), sacamos na mesma hora uma camiseta da mochila, pensávamos em atirar pra eles, mas estávamos receosos, pois não poderíamos falhar, então optamos pela camiseta da STAUT mesmo e nada mais justo que depois todos os covers que já fizemos de Deftones, pelo menos nesse dia, seria o mais perto deles que poderíamos chegar.
Com a camiseta na mão, chamamos a atenção do Chino Moreno que com um arremesso certeiro, ele apara a Marka Diabo Stautica e coloca em um dos cantos do palco, daí fomos ao delírio, e fica a pergunta que não quer calar “Por onde será que anda a Marka Stautica”?
Ápice do show foi com certeza “Hexagram” levando fãs presentes ao delírio, também com Feiticeira e Changes, entre todas as outras , Head up, 7 Words... e o poeirão que subia a cada roda punk , era lindo de se ver.
Bom, infelizmente eles se despedem da galera, um público estimado em 30 mil pessoas, que acho que foi mesmo, todo mundo faminto e teríamos uma pausa pra levantar as perninhas de rockeiras sedentárias e descansar na área vip, que tinha até rede pra galera curtir o melhor visu possível.
Entre todas as surpresas belíssimas que o lugar nos proporcionou, o destaque foi para infra estrutura do local, tudo que se pode esperar de um festival bem sucedido estava ali, bom, espaço para isso é o que não falta lá.
Comemos pizza com cerveja, pra variar um pouco, a noite cai e começa o show do Jane’s Addiction, bem legal, apesar de não sermos muito fã da banda eles arrebentaram, com um jogo visual incrível, Navarro (guitarra) com seu estilo clássico sem camisa, chapeuzinho e crivo e Perry Farrell (vocalista) com uma roupa de doer os olhos de tão cintilante, tirando todo o foco das dançarinas gueixas que também deram um show.
O show acabou e já estávamos na área vip onde conseguimos bater algumas fotos com o pessoal do CPM 22, gente finíssima o tal Badauí (vocalista), que conquistou o direito de levar uma camiseta da Marka e também Marinho (baixista)do ex Pavilhão 9, e esse sim ganhou com louvor duas camisetas da Marka gostando das mais indemonhadas, como disse ele! Hehehe.
Entre outras fotos com Vips presentes, ceva, pizza, amigos novos e a satisfação de estar ali com tanta gente massa, uma chuvinha passageira não pode deixar de aparecer, assustou o pessoal da produção que estavam organizando o palco para os mais esperados do dia, tendo que cobrir a aparelhagem, mas foi uma chuva de verão, logo passou e mesmo forte por alguns minutos, não conseguiu deixar o local em lama, foi pra refrescar mesmo. Tava muito quente.
O Faith No More subiu ao palco entre 22:00, 22:30, era por ai!!!
Mike Patton com uma roupa de pastor infernal e grarda-chuvas chega na frente do palco arriscando o português e muito carismático, mesmo com todos os palavrões que variaram de “Porra Caralho, Puta que pariu, Sacanagem, Que beleza”, que viraram coro em determinado momento, até engolir o microfone entre outras “cossitas mas” o show foi simplesmente demais, uma sensação de psicodelia e nostalgia era o que todos estavam sentindo, só as clássicas, as Best of...!!!! Show irreparável e recomendável a todos os que algum dia já se sentiram vocalistas de alguma coisa, aquilo é saber fazer um som afinado!! Destaque para os cabelos brancos do Mike Bordin (baterista) que nos faz pensar que não era sonho não, era a mais pura das realidades e o tempo passa.
E foi assim, que Faith No More encerrou a noite, com mais dois bis (ou três), galera ensandecida, festival que só acontece por aqui,Nessa ensandecida São Paulo.

4 comentários:

Legal a cobertura do festival!
Só que Jane's Addiction é > que Faith no More...sei que gosto não se discute e não dá para comparar bandas tão diferentes. Mas que os Addiction são mais a cara da Markadiabo que o No More isso são:] Mesmo assin ta foda, valeu pelo belo trabalho!!

Legal que tu gostou, mesmo sem sabermos quem é, ficamos muito felizes em passar um pouquinho pra a galera que não pode ir.
Agora vamos começar a fazer mais coberturas de shows e agitar um pouco mais a loucura que é esse blog!!! Valeu. Beta.

Este comentário foi removido pelo autor.

Quando solicito a alguem para que cubra algum evento em nome da marka,não posso ser hipocrita em pedir para que essa pessoa fale mais de uma banda do que outra ,tudo que foi representativo em alguma época da hitoria do rock,é o x da questão e o faith no more tb tem essa importancia,e deve ter sido inegavel o impacto deles no evento,não podemos desrespeitar o feed back que o momento proporcionou ,a beta foi real é está de parabens!!
O unico porém foi falha minha,na questão em que ela cobrisse tb quais foram e como foram as bandas nacionais menores q tocaram no evento,porque hoje passou a ser uma meta no rock.

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