Domingo chuvoso, churrasco e brodagem na casa do Marcos e da Aline, ilustre e esperado ressurgimento do Ted e sua esposa, tudo gira em torno do novo disco da "Sigma 7", a banda dos caras , uma banda que respeito, hard rock sleaze e rock n'roll acima de tudo, um ótimo disco quase finalizado e uma série de dúvidas na cabeça, o nome do disco é uma delas, não se tem uma idéia definida da capa, apenas um monte de possibilidades, acertar é vital num momento como esse...
Lembrei-me do filme "Jogos, trapaças e dois canos fumegantes" , um nome como esse seria perfeito, mas copia-lo não era a idéia, pensando na situação acabou surgindo na roda "Uma bala e uma chance", nada mais apropriado para uma banda que precisa acertar seu alvo, pensar muito bem nos proximos passos... realmente um grande e acertado título para um album de rock forte.
Uma banda hoje em dia não tem muitas opções para acreditar em reconhecimento fácil, pode se ter pensamento positivo, mas o campo de batalha hoje é um milhão de vezes mais difícil de enfrentar do que em outras épocas.
Na verdade tudo gira mesmo como se tivessemos uma bala no revolver e apenas uma chance para acertar o tiro, é um pensamento forte e motivador para entrar no campo de guerra , não cai bem dar um tiro no pé, não serve desperdiçar a única bala que se tem, os caras tem um disco, tem aliados, curtem o que fizeram, sabem que fizeram bem e não importa outra forma de pensar.
Mais sobre a SIGMA 7 eu conto na sequencia.
2 comentários:
Excelente texto NINO LEE!Esse é cenário real em que as bandas de rock se encontram no contexto atual.O rock está cada vez mais sufocado por gêneros comerciais (onde a grana fala mais alto),rock é batalha é lutar...é um resgate da ideologia perdida por muitos...Acho que se temos uma bala é uma chance de tentar colocar o rock no seu devido lugar ,que é, no direito de lutar em igualdade de espaço com gêneros comerciais.
Mais uma vez parabéns e VIVA O BOM E SEMPRE ATUALIZADO ROCK N' ROLL
Eu nem digo que seja preciso que ele conviva em regime de igualdade com generos comerciais, hoje em dia é dificil modificar o círculo vicioso.
Ver uma banda no Faustão é sinonimo de armação, aquilo está alí porque está sendo pago para estar alí, o rock não precisa do Faustão, precisa de mais espaços, mais bons programas televisivos culturais de rock em grandes redes, (lembramos de algo tipo o que o proprio Faustão fazia no programa 'Perdidos na noite')a mesma idéia em grandes cadeias de rádios, blogs, e pessoas afim de ficarem postando em todos os cantos aquilo que realmente é feito com bom gosto e pode agradar ou reunir um novo e grande bando de fiéis, naturalmente e aprovado por carimbo de qualidade e não jabá, que é o que cria a hipocrisia, a mentira passageira.
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