Dias atras resolvi ligar para a produção de um conhecido encontro anual de motoqueiros da minha região, minha intenção era sondar a possibilidade de viabilizar shows de rock que ao meu ver tinham todo clima para tal situação, gente de cabeça aberta, harley davidsons, festa, couro, lugar de rock, lugar de mentes amantes de velocidade, lugar de viajantes em liberdade de espírito, easy rider sabe...
Minutos antes de ligar achei mesmo que teria uma boa receptividade quanto ao que tinha a oferecer ou seja rock n' roll de alta categoria, eu sempre imaginei a histórias de "motorcicle clubs" como algo ligado diretamente á isso, mas segundo depois de desligar o telefone minha frustração não tinha medidas.
O tom da conversa foi bacana ,um promotor simpático, atencioso, mas também frustrado por não poder fazer as coisas como ele gostaria porque precisa garantir a aprovaçao da multidão que frequenta o evento.
Como empresário entendo o lado dele, mas defendo uma causa, a palavra fracasso é um termo ruim, mas um risco que se corre quando precisamos lutar por manter algo vivo principalmente quando somos amantes do rock n' roll.
Ele abriu o jogo comigo, em várias edições tentaram o rock como base dos shows, porém a massa presente pouco a pouco foi manifestando rejeição á tentativa, sendo um evento popular,80 % do publico presente estava mais para bailões do que para o rock e eles acabaram pressionados a mudar ou encerrar as atividades, afinal a arrecadação é a garantia da continuidade e nessas ele me passou a relação dos grupos que tocariam na edição deste ano contendo varios grupos de baile e apenas um roqueiro ainda em versão acústica e a resposta acabou sendo uma negativa á minha proposta e o pior, nem de graça...
Há tempos tento trazer algumas bandas de São Paulo para cá, mas nem patrocinadores para bancar custos de passagens, caras que são roqueiros por natureza, querem investir sua empresa em algo que parece de retorno duvidoso e nessa falta de apoio tudo acaba caindo por terra.
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