sábado, 9 de julho de 2011

O talento e o fim de 'Richey Edwards' e a encruzilhada na história dos Manic Street Preachers.

Richey Edwards, que também atendia por Richey James começou sua história no Manic Street Preachers como motorista e roadie da banda mas acabou tornando-se o quarto membro do grupo como um guitarrista e compositor de personalidade forte, marcante e controversa.
Richey gradativamente começou a destacar-se entre o processo criativo e estético nas apresentações da banda, sua participação como letrista foi ficando cada vez mais latente ao ponto de superar o principal compositor, o  baixista Nicky Wire.
A maioria das letras do terceiro disco 'Holy Bible', considerado o melhor trabalho do grupo vieram da mente de Richey.
Com temáticas que envolviam socialismo, o grupo começou com forte influencias do 'The Clash', tanto que tiveram seu estilo apelidado de 'punk retro socialista', eles curtiam bastante gerar polemicas em torno de sí mesmos, certa vez chegaram a afirmar que gravariam um disco que venderia milhóes de cópias e encerrariam suas carreiras, declarações que faziam com que a imprensa não os levasse tão á sério, embora para o publico não fizesse a mínima diferença já que o culto ao Manic Street Preachers crescia cada vez mais.
Os problemas com o guitarrista e compositor começaram a surgir de forma preocupante na medida em que o grupo conquistava reconhecimento, Richey tinha fortes crises nervosas e reações impulsivas, a primeira delas tornou-se publica e espalhou-se aos quatro cantos  por ter acontecido diante de um jornalista do semanário Londrino 'New Musical Express' enquanto era entrevistado.
Steve Lamarcq, na época jornalista do NME, questionava a seriedade do grupo em perguntas que irritaram o músico a tal ponto que ele, diante do cara, cortou seu braço com uma navalha ao escrever "4 Real', incidente que fez com que Richey  acabasse hospitalizado e levando 17 pontos no local.
A atitude do músico gerou desconforto dentro do grupo, as notícias em volta dele não eram nada boas e os tablóides não perdoavam, entre 94 e 95 ele acabou internado devido á colapsos nervosos, aos poucos sua vida tornou-se um livro aberto recheado de declarações depressivas que o  faziam voltar no tempo ao relatar que desde sua infancia não se sentia uma pessoa normal, não se sentia confortável consigo mesmo.
A depressão era constantemente aliviada com a auto mutilação, Richey cortava-se ou queimava-se com cigarros para enfrentar a dor e seus tormentos pessoais, logo as drogas passariam a ser o ponto máximo de seu descontrole.
Na tour de 'Holy Bible', demonstrações de violencia e confusão passaram a ser cada vez mais nítidas, o que deixava o resto da banda insegura, Richey  planejava para um novo disco misturar a sonoridade do 'Pantera' com 'Nine Inch Nails' e o clássico 'Screamadelica' do Primal Scream, era mais do que certo que o conflito interno do grupo seria inevitável, fora isso seus ataques de fúria durante as apresentações que culminavam em shows interrompidos após quebra quebra gerais promovido pelo guitarrista iam tornando-se a gota d'agua.
E, por último, a tragédia. No dia 1º de fevereiro de 1995, Richey, abandonou o hotel em que estava em Londres, deixando no quarto o passaporte e cartões de crédito. Seu carro foi encontrado uma semana depois, perto da ponte Severen Bridge, em Bristol, local conhecido como palco de suicídios. O corpo de James, contudo, nunca foi localizado. Volta e meia aparecem relatos de que ele teria sido visto em locais improváveis. Num primeiro momento, os integrantes da banda não se preocuparam, pois não era a primeira vez que isso acontecia. Mas o sumiço se tornou longo demais e a preocupação aumentou quando encontraram o carro de Richey num local também conhecido pela procura de suicidas. O corpo nunca foi encontrado. O sumiço trágico do músico conferiu aura mítica à banda
Alguns meses depois a banda se recuperou da tragédia e decidiu continuar sem Richey depois de conversar com a família do guitarrista. Em 1996, Manic lançou o álbum “Everything Must Go”, ainda com algumas canções de Richey. O disco vendeu dois milhões de exemplares. O sucesso crescia e no Brit Awards 97 eles levaram para casa os prêmios de Melhor Banda e Melhor Álbum (repetidos em 99).
This is My Truth Tell Me Yours saiu em 98 e o single “If You Tolerate This Your Children Will Be Next” foi direto para o primeiro lugar das paradas. Em 2001.
O nono album do Manic Street Preachers,Journal For Plague Lovers,foi lançado em 18 de Maio de 2009 recebendo,de um modo,geral críticas bastantes positivas. Todas as letras de Journal For Plague Lovers são de Richey Edwards,o guitarrista e letrista que desapereceu misteriosamente em fevereiro de 1995.A produção desse novo disco ficou por conta de Steve Albini ( Big Black/Shellac e produtor do clássico "In Utero" do Nirvana,dentre outros).Considerado pela crítica como o melhor disco Dos Manics desde Holy Bible,muito em função das letras inteligentes de Richey Edwards.
Em 2008 a família de Richey o declarou oficialmente morto, mesmo sem a localização de seu corpo, o Músico possuia bens avaliados em 400 mil euros que ficaram em posse de seus pais.
Outro fator intrigante  é  que Richey é mais um dos casos que se encaixam na maldição dos 27 anos, idade em que  dezenas de astros do rock partiram desse mundo, Richey ,assim como Kurt Cobain havia nascido em 1967.







Recentemente sua história foi "romanceada" pelo escritor Ben Myers, no livro chamado "Richard".

terça-feira, 5 de julho de 2011

Algumas das bandas prediletas de Kurt Cobain que voce talvez nunca tenho escutado antes.

Kurt Cobain deixou uma obra referencial para a geração pós Nirvana, o que muitos não sabem é o que servia de referencial para ele.
Tirando as grandes bandas que já são normais como portas de entrada ao universo do rock, Kurt logo passou a manifestar seu gosto por coisas bem diferenciais do rock alternativo e também do pop.
Quem conhece sua história sabe que ele curtia muito bandas como Oingo Boingo, algumas coisas bem new wave, Hc e Punk  e por um bom tempo foi fissuradaço no classico debut do The Knack "Get the Knack", um albúm que ele levava a tira colo pedindo para que todos  seus amigos ouvissem  o disco.
Logo ele passou a desfilar com camisetas de bandas desconhecidas do publico em geral ,deixando bem claro, o que ele achava que as pessoas deveriam dar uma sacada.
A banda de San Francisco 'Flipper' foi uma delas, com tres discos oficiais lançados entre 82 e 93, foi uma banda que apesar de influenciada por Stooges, Pistols e MC5 alegava fazer a linha P.E.T Rock, uma auto definição particular do som arrastado e anti mainstream feito por eles.
O 'Flipper', mesmo sem atingir  reconhecimento por parte da mídia, que os achava barulhentos demais, foi influencia direta no trabalho de bandas como o Nirvana ,Melvins e Mudhoney.
O R.E.M e o Faith no More, também mostraram reverencia ao grupo chegando a executar covers deles em apresentaçãos ao vivo. 

Os Escoceses do 'Vaselines' também foram outra das bandas que apareceram bastante no estilo de Cobain, tanto que tres sons deles foram gravados pelo Nirvana 'Molly's Lips', 'Son of a Gun' e 'Jesus wants me for a sunbeam', entre 87 e 2003 o grupo lançou 5 albuns.


O americano Daniel Johnston, que ficou conhecido em proporção maior graças ao documentario  " The Devil and Daniel Johnston' foi outro que Kurt reverenciava, o artista cuja obra sempre fora perturbadora e estranha ganhou um grande culto nos anos 90, o fato de Kurt adora-lo ajudou bastante para que as pessoas se interessassem por seu trabalho.
Jad Fair, o fundador da banda americana 'Half Japanese'também era citado por Kurt e a exemplo de Daniel Johnston também possuia uma obra complexa e fruto de uma mente nada convencional.
Kurt tinha atração pelo lado negro da lua, definição do Pink Floyd para o universo mental sem retorno de Sid Barret após sua saída do grupo.
Jad costumava dizer "O único acorde que eu sei é aquele que conecta a guitarra para o amplificador".
Por último cito o 'The Wipers' ,uma banda pouco conhecida de punk rock 77 formada em Oregon e que foi muito cultuada por Cobain  assim como outros artistas,deles  o Nirvana fez covers de “D-7” e “Return of The Rat”,punk de primeira categoria, lembra bastante muita coisa do NIRVANA.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

CARRO BOMBA,CRACKER BLUES, BARANGA E TOMADA NO SINTONIA DO ROCK, 16 E 17 DE JULHO CENTRO CULTURAL SÃO PAULO


4 PAULADAS EM UMA SÓ TACADA
Baranga, Cracker Blues, Tomada e Carro Bomba, 4 bandas paulistas que carregam no peitaço a bandeira do rock n’ roll, todas 4 com algum diferencial na sonoridade entre uma e outra,  mas que descendem da mesma fonte, um pessoal que manja muito do riscado, que sacam muito do chão onde pisam. Hoje elas  representam  parte do que rola de bom no rock feito em São Paulo, portanto, lógico, parte do que rola de legal no autentico rock Brasileiro, pessoal maneiro que não nasceu ontem e já tem uma boa estrada trilhada .
O  MD BLOG trocou uma idéia com os parceiros da Baranga, Cracker Blues e a Tomada, que tá com um elogiado disco novo pintando no pedaço, juntas se apresentarão na capital paulista agora no mês de julho, no Sintonia do Rock, confira.   


MD BLOG-  Ae pessoal, todos vocês já estão na estrada faz um bom tempo, levando o rock n' roll no peito e na raça, hoje no Brasil é visível que essa mesma estrada se tornou mais estreita e a luta mais árdua do que em outras décadas na história do rock nacional, mas em cada novo trabalho lançado se percebe que a evolução de cada um segue firme e forte, como é que rolam as coisas hoje em dia?
PEPE (TOMADA) - A indústria fonográfica tá confusa e as grande gravadoras estão falidas, não sabem direito o que fazer. É hora do publico escolher a ordem das coisas e limar as coisas ruins que estão fazendo música, nos estamos fazendo um som de verdade, o reflexo desta loucura e o melhor, falando a nossa lingua!!!!!!!!Fiquem ligados!!

SONECA (BARANGA) - Banda que não toca ao vivo, não existe. Então o lance é cair na estrada, seguir fazendo shows e lançando discos. Assim continuamos fazendo o que mais gostamos: Rock 'n' Roll. 

CORUJA(CRACKER)- a estrada é a casa...mas tem publico, sim, o pessoal compra, sim, e vai a show, sim. o mercado ta menor, mas é muito ativo, é questao de fazer o som chegar ao cara que curte, e fazer um som que reflita a realidade que o candango vive, na lingua que ele entenda, e se sinta representado.

Paulão (BARANGA)-  No Brasil sempre foi difícil e ainda não é fácil...mas hj com a internet e com acesso a equipas melhores, ficou mais fácil se destacar.  Com pegada, estilo e amizade é possível  fazer rock pesado nesse país sim. 

MD BLOG- Quais  bandas  vocês podem dizer que serviram de inspiração sonora  á personalidade  de cada um dos  4 grupos?
PEPE (TOMADA) - São 5 malucos no Tomada e cada um tem gostos distintos e vastos, mas com certeza todos nos gostamos de Beatles, Stones e da terra brasilis Rita Lee!

SONECA (BARANGA) - Na Baranga as influências são AC/DC, Status Quo, Motorhead, Rose Tatoo, Ramones e todo o Rock nacional cantado em português.

CORUJA(CRACKER)- muito blues beira-de-rio, sujo e empoeirado. E Southern Rock, porque temos origens roqueiras na banda, tb, e foi o caminho que achamos pra combinar o Country, o Rock e o Blues...

PAULÃO( BARANGA)- Chuck berry , Status quo, Motorhead, Ac/dc, Patrulha do espaço, Tutti frutti , Made in Brasil.

MD BLOG- Eu noto que os shows em conjunto com varias bandas bacanas de rock tem rolado com freqüência por ae, já pensaram em tentar levar a idéia pra outros lugares do país?
PEPE (TOMADA) - A ideia é tocar em todo lugar e gostariamos de tocar em todo lugar e se chamarem agente pra tocar com o Bomba, Baranga e Cracker, a festa ia ser completa com certeza!!!
SONECA (BARANGA) - É sempre legal quando calha de fazermos show no mesmo dia. Já rolou em outras cidades também, umas três cidades com o Tomada, umas outras três ou quatro com o Carro Bomba. Vira festa total! Mas juntos ou não, o importante é estar todo mundo tocando.

CORUJA (CRACKER)- o custo de transporte dificulta muito, mas estamos armando esquemas pra vender "pacotes", tipo tour das bandas....o Baranga, o Tomada e o Carro Bomba são amigos há tempos, bem como o Bando do Velho Jack, e temos muito prazer em tocar com essses caras. Vamos botar uns onibus na estrada, algum dia. Se qualquer sertanejo capenga tem, ta na hora da gente ter, hahaha.

PAULÃO (BARANGA) -Precisamos de um produtor , não é fácil, mas não impossível

MD BLOG- Levando em conta que hoje em dia temos de nos adaptar a meios  de divulgação mais modernos e que mudam constantemente, que ferramenta hoje é a mais eficaz como divulgação do trabalho de cada um de voces?
PEPE (TOMADA) - Youtube, facebook, twitter e todas as ferramentas são legais, mas nunca será tão legal quanto um show de rock. É ali que vc ve a música sendo feita originalmente, é ali que tem a energia da banda, do improviso da loucura do músico, isso sempre será o auge das bandas!

SONECA (BARANGA) - Toda as redes sociais são importantes pra divulgar o som da banda. Mas só isso não basta. Ser sucesso no mundo virtual, não é garantia pra tirar um puta som no palco! Isso ainda é fundamental, afinal é do que se trata o Rock 'n' Roll!

CORUJA (CRACKER)- nada existe se nao tiver na internet, hoje em dia. Pra Cracker, a net é a maior fonte de divulgacao, é onde temos publico e nome, e garantimos que o show chegue ao conhecimento de quem quiser ver...no palco, é a única hora que o trampo vira diversão de Tinhoso, pra quebrar tudo, mesmo, e esse a gente tá pegando o jeito, depois de 11 anos de banda, hehehe.

PAULÃO (BARANGA) -  Internet foi fundamental para a divulgação da Baranga, temos que acompanhar as mudanças, hj o face book parece o melhor.

MD BLOG- Uma pergunta voltada ao pessoal aqui do sul, já que vocês estão situados na maior cidade Brasileira, que roteiro uma banda que lança um trabalho, digamos, bacana, teria de fazer se tomasse o rumo da capital paulista?
PEPE (TOMADA) - Tomem cuidado. Os contatos agora com internet podem ser feitos via e-mail ou mesmo fone e todas as revistas, radio e tv, esses contatos, façam eles antes de virem pra cá. Não pensem que vão chegar aqui e conseguir baitas caches e tocarem para mil pessoas, não é assim.
O fã de Cascavel tem a mesma importancia que o fã de São Paulo, esse lance de bairrismo é bobeira, o lance tradicional de cada estado precisa ser respeitado, mas bairrismo em 2011 não tá com nada.

SONECA (BARANGA) - Depende do estilo. Se for Metal, tem que tentar em casas como Manifesto, Blackmore etc... Pra outros estilos de Rock, a Rua Augusta é um bom caminho.

CORUJA (CRACKER)- Faz o teu nome antes...aqui a briga é de cachorro grande, cheio das mafiazinhas politicas falidas, que tao agonizando mas ainda tem alguma influencia. A gente que ta aqui faz tempo batendo na porta, agora que estamos conseguindo um espaço proprio. Se tu chega com uns shows bons, abrindo em casas legais, com clipe legal, faz a tua lição de casa, que o bagulho vai abrindo pra ti. Tente interior de SP, tb. Na capital, vc faz mais nome que show grande...no interior, é mega show. Pensa nisso.

PAULÃO (BARANGA) -É tocar o maximo possível, fazer nome, ser conhecido e tocar em tudo quanto é buraco, o boca a boca ainda é a melhor mídia....

MD BLOG- Quais os momentos foram  mais marcantes,  na opinião de cada um, na estrada percorrida por vocês até aqui?
PEPE (TOMADA) - Estar tocando é sempre especial. Lembro de estarmos tocando numa cidade chamada UBA-MG, o lugar era rustico, uma casa na verdade, mas devia ter ums 400 pessoas nela rsrs, não conseguiamos ouvir nada loucura total, foi um dia bem bacana e agalera curtiu demais o som...

SONECA ( BARANGA) - Cada show é sempre cheio de história e loucuras pra dar risadas depois. Chato é ficar em casa sem tocar! Lembrando rápido de alguns com bastante histórias...em Arraial do Cabo/RJ com Korzus, Garotos Podres e Cólera, todos no mesmo busão do bate/volta SP/RJ. Em Santiago, Chile, no festival Eje Del Mal, com bandas argentinas e chilenas. Aliás, festival é sempre bem louco pelo contato com outras bandas. Este ano, por exemplo, teve o Palco do Rock, em pleno carnaval de Salvador, com o Claustrofobia. E as duas aberturas pro Motorhead, São Paulo 2009 e Florianópolis 2011. 

CORUJA (CRACKER)- ver a galera que tu nao conhece, numa cidade que vc nunca foi,  cantando aquele refrao que vc fez deitado na rede na chacara...ver os moleques de 15 anos vindo com o teu CD, mó empolgados, pedindo o teu autógrafo (maior honra!)  ...receber mail de bandas novas dizendo que a gente é a maior influencia deles...porra, lembro os cara que ME influenciaram, e fico pensando: cacete, esse moleque que hoje ta tirando Velha Tatuagem pode ser o cara que vai manter vivo o Rock  e o Blues pra quem vier depois....

PAULÃO (BARANGA) -Fazer 2 aberturas para o motorhead , foi foda especialmente em Floripa.

MD BLOG- É isso, nós aqui da Marka Diabo desejamos sempre muito rock ,curtição, reconhecimento e sucesso  pra todos voces!!

SONECA (BARANGA) - Desejamos o mesmo para Marka Diabo! Keep On Rockin'!!!

PAULÃO (BARANGA) -Vaaaaaaaaaaaaaaaleu Nino, tamo junto, nós, rockers de verdade, temos nos unir, esperamos muito tocar mais vezes ai no sul...obrigado pelo espaço e sucesso para a Marka Diabo...

CORUJA (CRACKER)- Isso ae, Marka!!! E as camisetas Cracker/ Marka Diabo estao bombando nos shows aqui...parabéns, e obrigado por levar a bandeira do verdadeiro e lendário Rock`n Roll!!





















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